quinta-feira, 7 de julho de 2016

Seminário de Interação


O primeiro exemplo escolhido para a apresentação do seminário foi o trabalho da dupla O Grivo. Formada em 1990 por Nelson Soares e Marcos Moreira, o grupo de experimentação cria ambientes sonoros a partir de máquinas "improvisadas", construídas com objetos e instrumentos musicais tradicionais de maneira não convencional.









Em consequência desta pesquisa, que leva ao contato com os objetos e materiais mais diversos,
cresce a importância das informações visuais e da sua organização nas montagens do grupo. A isto se
soma um diálogo, também ininterrupto, com o cinema, vídeo, teatro e a dança. Nas instalações/concertos o espaço de fronteira e interseção entre as informações visuais e sonoras é o lugar onde
se constrói a experiência com conceitos como textura, organização espacial, sobreposição,
perspectiva, densidade, velocidade, repetição, fragmentação, etc. A proposição de um estado de curiosidade e disposição contemplativa para a escuta e a discussão das relações dos sons com o espaço são as ideias principais sobre as quais se apoiam os trabalhos do grupo.

Foi utilizado também o projeto de uma casa que permite a mudança de seu teto e, consequentemente, a composição da iluminação e ventilação da casa. Sliding House foi desenvolvida pelo grupo de arquitetos do escritório DRMM.



O mecanismo utilizado foi o deslizamento de parte da estrutura já montada da casa por trilhos. Apesar de possibilitar a mudança da ambientação da casa, são permitidas apenas algumas combinações de teto/estrutura, o que torna o projeto pouco programático, com alto custo e solucionando um problema (o conforto térmico em países com climas rígidos) que poderia ser solucionado de maneiras mais eficientes e simples.




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